É como se no momento eu voasse feito um saco de plástico sem direção exata, buscando um ponto firme para recomeçar sua jornada, mas a velocidade do vento é forte demais e não permite fincar bases.
Cheguei a um ponto de fragilidade que, ao sopro mais simples, desabarei como um castelo de cartas. Perdi sentimentos de extrema importância e me entreguei ao mundo de incertezas que, por hora, me deixou plenamente cego.
Parece que existem sete palmos acima de mim, e aqui, enterrado nessa infinitude do desconhecido, nem se eu encontrasse forças para gritar, ninguém conseguiria me ouvir.
Aquela velha história do arco-íris ao fim da tempestade, está ficando cinza demais para ainda existir cores que brilhem no céu.
Passa. Penso. Perco. Preso. Perdido.
domingo, 28 de novembro de 2010
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